sexta-feira, 25 de maio de 2012

25/05 - Interdisciplinariedade com Athos Bulcão

 Athos Bulcão

Criação do nosso querido aluno Kiko! Obrigada! Vejam o quanto ele ficou inspirado!


Extra! Extra! Extra!
Venham conferir a exposição dos alunos do 3º ano do CE 02 do Cruzeiro! Garanto que vocês irão amar a “Releitura das Obras de Athos Bulcão” e se surpreender com a criatividade desses alunos!!!
 
Nessa sexta, as pibidinas tiveram a honra de conhecer o professor de Artes do CE 02. Fábio Silva, além de dominar a área, desenvolve uma pesquisa de pós-graduação sobre esse belíssimo artista brasileiro; contou-nos curiosidades e sobre como foi conhecê-lo. Ah, imagina se os alunos não estavam interessados?!!!
Professor Fábio e Camila emocionando todos com a história e obra de Athos

Professor Fábio mostrando um belo livro sobre Athos

A Camila Varela mostrou-nos slides com fotos de vários tipos de artes produzidas por Bulcão, inclusive a que a UnB pediu nos Objetos de Avaliação do Pas 3ª Etapa – 2012. Baseada no belíssimo site http://www.fundathos.org.br/ 


e nesse especial do Correio Brasiliense http://www.correioweb.com.br/especiais/athos/index.htm
mostrou-nos um pouco da história do artista, onde viveu, quando morreu, o que gostava, o que não gostava, onde estudou e alguns vídeos. Quando a Natalia propôs a atividade e começou a colocar em cima da mesa a diversidade de instrumentos que os alunos poderiam usar - tintas, lápis de cor, revistas, cola, tesoura, pincéis, entre outros - ah! como eles ficaram inspirados... Todos, professores e alunos, contribuíram para o lindo painel-parede de azulejos de papel inspirados em Athos Bulcão. Se quiser, em casa, fazer a sua Releitura traga-nos e colocaremos no mural!
http://www.fundathos.org.br/galeriavirtual - Aqui você encontra os painéis de ajulejo de Athos Bulcão que "caem" no Pas/Unb

Olha a quantidade de materias diferentes para os meninos usarem, tudo foi uma doação coletiva das pibidianas! Se você tem algo em casa, e puder doar, para o CULT ficaremos muito gratas em receber!


Todos com a mão na massa!

Poisé, eu sei que você, aluno do CE 02 faltante, deve estar arrependido de ter perdido essa maravilhosa aula. Mas, fique feliz!!! Na segunda-feira, 04/06/2012, passe no mural do Pibid Letras e veja as obras de arte de seus colegas! Elas alegrarão o seu dia com o mundo de cores e criatividade se abrindo para você! E, também, não percam a próxima aula artística!



Até breve queridinhos!!!
Natália.




P.S.: Só faltam duas semanas para acabar o bimestre, se você não está em dia com as redações do Pibid Letras, façam e nos entreguem... ainda dá tempo!!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

24/05 - Produção da Camiseta


Uma publicação especial

Gostaria de agradecer aos nossos amados alunos pela dedicação para a confecção das camisetas do Projeto Cult (voltadas para os alunos e de iniciativa dos mesmos)!
Tais ficaram a tarde toda as fazendo, agora eles andam todos orgulhosos por carregaram a bandeira de nossa querida Unb e o nome do Cult no peito!
Gostaria de agradecer, também, a direção da escola por permitirem que eles usem a camiseta como uniforme. Assim eles divulgam o projeto e motivam os outros alunos a buscarem um conhecimento diferenciado sobre língua, literatura e cultura portuguesa. Obrigada, obrigada e obriiiigadaaaaa!!!

Ficaram lindas as camisetas, não ficaram?

Obrigada professor e obrigada alunos!


Ah! Esse Projeto só me dá orgulho!
 
 Beijos, Natália.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

18/05- Uma aula "coesa" sobre Jorge Amado

AVISO: Se você ler tudo que está aqui e não nos deixar um RECADINHO no final do post, você terá dor de barriga e ficará com a mão amarela... HAHAHAHAHA.. brincadeira, amigos! Retiro o que disse, pelo menos a parte da dor de barriga e da mão amarela. Continuo pedindo, POR FAVOR, para que vocês deixem seus comentários no final do que escrevemos. "Aaah Tarci, não sei onde é!". Pois eu vou te ensinar. No final desse post, você verá o símbolo do Gmail, do Facebook, do Twitter e embaixo disso tudo há um espaço para você deixar o seu recado! Tá escrito "deixe um comentário"!! É só clicar lá. Hoje eu só quero que você escreva lá: achei o espaço e sei comentar! Pode ser? Pooooxa, quando a gente está na sala e eu quero que vocês anotem alguma coisa, vocês me falam: "põe no blog, Tarci. Põe no blog.", mas eu não tenho como saber quem passou por aqui! Só quantas pessoas... E foram muitas. Desde o começo do ano, recebemos mais de 2 mil visitantes aqui na página! :) Muito legal, né? Bom, se não quiserem dizer nada, digam:"passei por aqui essa semana, Tarci". E nós, do CULT, ficaremos muito muito felizes... =D

Vamos ao conteúdo da última aula, sim?! A Camila começou a nossa aula falando de coerência e coesão dos textos. Aqui está um brevíssimo resumo:

Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor compreensão do texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área.

A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos. A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado entre os usuários da língua.

Pode-se dizer que o conceito de coerência está ligado ao conteúdo, ou seja, está no sentido constituído pelo leitor. Assim, sendo mais específicas:

-Coesão - É a conexão, ligação, harmonía entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.

-Coerência - É a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar; é o resultado da não contradição entre as partes do texto, fazendo referência a termos e expressões anteriormente empregados. Resumindo, a coerência é o sentido do texto e a coesão é o sentido da frase. -Esses dois são muito importantes para a escrita de qualquer tipo pois sem eles o texto fica sem coerência. 


Daí, a Camila usou um gerador de textos de um site muito legal ( o Mundo Perfeito) para provar um ponto: nós precisamos pensar a estrutura do texto antes de escrevê-lo, e pensar em como iremos conectar palavras e sentenças, para que o leitor entenda o que queremos dizer. Para fazer sentido. Para ter coesão (ligação entre as palavras e sentenças) e coerência (as ideias do texto fazerem sentido). Assim, o site nos provou que não basta apenas jogarmos palavras no papel, certo?! Fica bem engraçado, mas não chegamos ao nosso objetivo: entregar uma mensagem clara ao leitor. A Camila ainda fez o teste entre os alunos. Ela pediu para que cada um escolhesse um tema e escrevesse palavras soltas em um papel (brainstorm). Depois, as pessoas trocaram os papéis entre si e tentaram escrever o texto do colega, com o tema e as palavras que estavam lá. Sabem quem gostava de fazer revisão em seus textos para ter certeza de que não havia deixado "escapar" nada? Quem gostava muito de conferir a coesão nos seus manuscritos? Nosso querido Jorge Amado. A Camila achou uma matéria dizendo que o Jorge Amado fazia isso frequentemente e inúmeras vezes, até que pudesse "pegar o ritmo da história". [Leia na íntegra aqui]. 



Obrigada, Camila! Foi muito legal!


Aproveitando o embalo e os rumos da aula da Camila, foi a minha vez (da Tarci) de falar. E eu falei da vida e obra dele, do grande e querido Jorge Amado! Eu nunca havia ficado tão fascinada com as dimensões da obra de um autor brasileiro. Ela foi traduzido para mais de 30 idiomas...        É pouco ou quer mais? Quer mais? Ele trocou mais de 100 mil páginas de cartas com grandes nomes da literatura e da política, como Monteiro Lobato e Pablo Neruda. Toda a vida e obra do nosso Amado Jorge, está sendo celebrada esse ano, pois é o ano do centenário de seu nascimento. Vamos ao resumo:



10-08-1912  ---------- 06-08-2001

Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano e lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência ele viveria em Salvador, no contato com aquela vida popular que marcaria sua obra.

Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).
Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceria a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro". De 1935 a 1944, escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães de Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus".

Em parte devido ao exílio no regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2). Voltando para o Brasil durante o segundo conflito mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra" no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos depois, no Rio, participaria da direção do semanário "Para Todos" (1956-8). Em 1945, foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura.  Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras (sucedendo a Otávio Mangabeira). Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas se viram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e até as histórias em quadrinhos, não só no Brasil, mas também em Portugal, França, Argentina, Alemanha e Polônia. Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma árvore (uma mangueira) em sua casa. 



**CARTAS**-- São mais de cem mil páginas em processo de catalogação, as cartas trocadas com gente do mundo inteiro, guardadas num acervo isolado da Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador. A doação foi entregue com uma ressalva, por escrito: "Jorge escreveu que somente cinquenta anos após sua morte esse material devia ser aberto ao público", segundo a poeta Myriam Fraga, que dirige a casa desde sua criação, há vinte anos. 

Mário de Andrade, logo após ler Mar morto, em 1936, elogia o que chama de "realidade honesta" e a "linda tradição de meter lirismo de poesia na prosa": "Acaba de se doutorar em romance o jovem Jorge Amado, grande promessa do mundo intelectual". 

Monteiro Lobato, também sob forte impressão após ler Mar morto, 1936: "Lí-o com a mesma emoção trágica que seus livros sempre me despertam", e conta que, ao visitar o cais do porto de Salvador, havia "previsto" que a obra seria escrita: "Qualquer dia o Jorge Amado presta atenção e pinta os dramas que devem existir aqui. Adivinhei." 

Pablo Neruda (em carta breve, com data de 16 de outubro e ano incerto, escrita a mão): "Será que no Brasil eu poderia fazer um ou dois recitais pagos?" (…) "Haverá algum empresário interessado em organizar com seriedade essa turnê?" (…).

ENREDOS:
Capitães da Areia:
Capa Recente de Capitães da Areia
  





         Tendo como cenário as ruas e as areias das praias de Salvador, Capitães da Areia trata da vida de crianças sem família que viviam em um velho armazém abandonado no cais do porto. Os motivos que as uniram eram os mais variados: ficaram órfãs, foram abandonadas, ou fugiram dos abusos e maus tratos recebidos em casa. (...) Durante o dia, maltrapilhos, sujos e esfomeados, mostravam-se para a sociedade, perambulando pelas ruas, fumando pontas de cigarro, mendigando comida ou praticando pequenos furtos para poder comer. Esse contato precoce com a dura realidade da vida adulta fazia com que se tornassem agressivos e desbocados. (…) Quando roubavam um palacete de um ricaço na ladeira de São Bento, foram presos. Parte do grupo conseguiu fugir da delegacia, graças à intervenção de Bala que acabou sendo levado para o Reformatório. Ali sofreu muito, mas conseguiu fugir. Em liberdade, preparou-se para libertar Dora. Um mês no Reformatório feminino foi o suficiente para acabar com a alegria e saúde da menina que, ardendo em febre, se encontrava na enfermaria. Após renderem a irmã, Pedro, Professor e Volta-Seca fugiram, levando Dora consigo. Infelizmente, não resistindo, ela morreu na manhã seguinte. Don'aninha embrulhou-a em uma toalha de renda branca e Querido-de-Deus levou-a em seu saveiro, jogando-a em alto mar. Pedro Bala, inconsolável e muito triste, chorou com todos a ausência de Dora. Alguns anos se passaram e o destino de cada um do grupo foi tomando rumo.

Gabriela Cravo e Canela: 

Capa antiga de GCeC.
    




         Modernismo de segunda fase. Gabriela Cravo e Canela é dividido em duas partes, que são em si divididas em outras duas. A história começa em 1925, na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia. Vai centrando-se a história nesta parte em dois personagens: Mundinho Falcão e Nacib. Mundinho é um jovem carioca que emigrou para Ilhéus e lá enriqueceu como exportador e planeja acelerar o desenvolvimento da cidade, melhorar os portos e derrubar Bastos, o inepto governante. Nacib é um sírio ("turco é a mãe!") dono do bar Vesúvio, que se vê em meio a uma grande tragédia pessoal: a cozinheira de seu partiu para ir morar com o filho e ele precisa entregar um jantar para 30 pessoas em comemoração a inauguração de uma linha automotiva regular para a cidade de Itabuna.Ele encomenda com um par de gêmeas careiras, mas passa toda a parte procurando por uma nova cozinheira. No final desta pequena parte aparece Gabriela, uma retirante que planeja estabelecer-se em Ilhéus como cozinheira ou doméstica, apesar dos pedidos do amante que planeja ganhar dinheiro plantando cacau.

Dona Flor e seus Dois Maridos: 
Capa bem antiga de Dona Flor
    
         A primeira parte começa com a morte de Vadinho em pleno Domingo de Carnaval. Vestido de baiana, Vadinho cai enquanto dançava e seu funeral é muito concorrido. Nele voltam as lembranças de todos sobre o falecido: os amigos de farra, as possíveis (prováveis) amantes, os conhecidos e principalmente da esposa, Flor. Flor lembra do marido infiel, cheio de lábia, espertalhão, jogador e malicioso que era Vadinho, mas ainda assim extremamente adorável. Na definição de um dos presentes no funeral, Vadinho "Era um porreta". (...) Dona Rozilda é o mais perfeito modelo de sogra: odeia o genro, é chata, controladora, exibida e pretende sempre escalar na vida social. (…) A mãe de Flor queria que as filhas se casassem com homens ricos, e Vadinho apareceu. Mas então o farmacêutico Teodoro Madureira, respeitado solteirão (ele ficara solteiro para cuidar da mãe paralítica, que morreu pouco antes), ele propõe casamento a Dona Flor. (…) No dia do casamento, ela começa a ver o Vadinho nu (chamando-a). Ela tenta fugir e encomenda um trabalho para mandá-lo de volta da onde veio. Mas depois da briga entre Exu e o amor de Dona Flor, Vadinho fica e acabam os três “casados”e felizes!





Eu ainda trouxe para a sala de aula os aparecimentos recentes com o nome de Jorge Amado na mídia. Por exemplo, esse mês, em São Paulo, acontecerá uma exposição em homenagem ao centenário do autor, no Museu da Língua Portuguesa. [entre aqui para mais informações!]. Também disse que um professor, não muito amigável, havia criticado a obra de Jorge Amado em sua aula de Literatura na UESC, de uma maneira "pouco acadêmica", e intitulada, pelo escritor da matéria, de "preconceito literário". [veja matéria aqui!] E, por fim, Gabriela Cravo e Canela será exibida mais uma vez pela Rede Globo. Dessa vez, com Carol Castro, no papel de Gabriela, e Ivete Sangalo no papel de Maria Machadão.





Ivete Sangalo como Machadão! 




Bom, foi isso, meus amigos!! Lembrando o MATERIAL para a próxima aula:
1- papel cartão azul e branco (uns 5 de cada);
2- tesoura
3-cola
4- Não é material, mas são os R$ 10 LEGAIS para pagar a professora Claudia as camisetas que vocês tannnnnto queriam! Uhú! <o/


5- 3 "E" e 3 "F" (e alunos folgadões...rs...), se nós falamos para vocês olharem aqui no blog como se "faz" cada "tipo" de redação é porque existe um motivo. Gostaria de dizer que quem não leu os post sobre "como escrever uma carta", por exemplo, se enrolou todinho aqui na hora de escrever uma e ficou com uma nota QUE PODIA SER MELHOR! Vamos nos esforçar mais, sim?!

E convidem os amigos! Será uma aula com a Nati, a Camila e a Kátia. 
Beijos CULT para você e ótimo final de semana,



terça-feira, 15 de maio de 2012

15/05 UNICAMP

Uma postagem extraordinária, meus amigos!! Estou passando aqui para registrar o sucesso que o PIBID-Letras-UnB está fazendo essa semana na UNICAMP, em São Paulo. Os dois grupos, o CULT e o Ipê, estão apresentando os nossos trabalhos nesse congresso com muita dedicação! 

Do CULT foram a lhynda da Natália e a fofa da Camila. Olhem a cara de felicidade da Nati, explicando o projeto. Dá até para ver as estrelinhas brilhando nos olhos dela. E percebam toda a eficiência da Camila tirando a foto! Uma dupla muito perfeita! o/ \o


As meninas ficarão em Campinas até amanhã. Assim, sexta estarão lhyndas na aula com a gente. 


Nosso banner! Olhem as fotos das nossa aulas!! :)
E para vocês: já fizeram as produções textuais atrasadas?? Sim, estou falando das redações!! rsrsrsrs.. Bora, amigos! Sexta está quase ai!

Beijo CULT para vocês,

Tarci

sexta-feira, 11 de maio de 2012

11/05- Biiiiinnnngo Coordenado!


Um dia muito muito corrido, meus amigos!! Vou contar para vocês que lá na minha casa,   (da Tarci!), estamos passando por uma reforma e hoje foi "o óh" para sair de lá. Por um único motivo: eu não sei onde colocaram as minhas coisas... Eu não achei a minha escova de cabelos e quase não achei a minha mochila... Mas... ela estava lá. Bem embaixo da poeira! Hahahaha.. Estou dividindo isso com vocês porque acredito que quando há um laço de amizade- sim, me amem- a gente aprende muito mais, pois nos envolvemos uns com os outros! Mas vamos ao que é bom e o que é bom pode ter gosto de chocolate!! Sim... Esse foi o prêmio do nosso bingo ortográfico! 



Treinando para o Bingo!
Eu e a professora Claudia começamos a aula de hoje TREINANDO as palavras da semana passada. Vocês lembram de todas? Pois é! Nem todo mundo lembrava, por isso resolvemos treinar primeiro! Todo mundo escreveu uma frase com uma das palavras do bingo no quadro, nós corrigimos e depois o jogo começou. Nós "chamamos" as 25 palavras e os meninos anotaram em qualquer ordem na cartela. Depois, nós decidimos uma ordem que ganharia o BINGO e sorteamos as (mesmas) 25 palavras. Assim, quem fez a primeira fila que escolhemos (diagonal da esquerda para a direita), ganhou! UhúúúuúúLLL!! A aula foi super animada e todo mundo participou. Você que não veio, perdeu! Na próxima sexta, saia de casa e venha nos encontrar! 


Os ganhadores lindos!
Bom, daí foi a vez da Dama assumir a aula. Lembrando: ela levou frases em um texto também. A Dama explicou cada caso e depois os colocou em um texto! Foi uma aula muito rica. Mas vou colocar só o resuminho do resumo aqui, assim, dá próxima vez, você aparece! 

**Orações Coordenadas (Período composto por coordenação)**

**  Independentes sintaticamente e não semanticamente;
** Têm todos os termos essenciais da oração, mas não quer dizer que tem sentido completo. Às vezes é preciso outra oração coordenada para completar esse sentido.

I – Oração Coordenada Assindética
ñ Informação acrescida à outra sem conjunção.
ñ Mesma importância nos significados das orações.
Exemplos:
O pesadelo foi-se com a lua, a esperança nasceu com o sol.

II – a) Oração Coordenada Sindética Aditiva
Acrescentar informação
Exemplo:
O pesadelo foi-se com a lua e a esperança chegou com o sol.

b) Oração Coordenada Sindética Adversativa
O pesadelo veio com a lua, mas a esperança nasceu com o sol.

c) Oração Coordenada Sindética Alternativa
Ou o pesadelo vem com a lua, ou a esperança nasce com o sol.

d) Oração Coordenada Sindética Conclusiva
          O pesadelo foi-se com a lua, assim, a esperança nasceu com o sol.

E então foi a vez da Kátia falar de um tema que poderá cair no PAS (e há sempre uma pequena chance de estar no vestibular, não é?), a rica Literatura de Cordel!! Olhem um resumo aqui, no estilo cordel: 


Literatura de Cordel
É poesia popular,
É história contada em versos
Em estrofes a rimar,
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.

A capa é em xilogravura,
Trabalho de artesão,
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.

Mas pode ser um desenho,
Uma foto, uma pintura,
Cujo título, bem à mostra,
Resume a escritura.
É uma bela tradição,
Que exprime nossa cultura.

7 sílabas poéticas,
Cada verso deve ter
Pra ficar certo, bonito
E a métrica obedecer,
Pra evitar o pé quebrado
E a tradição manter.

Os folhetos de cordel,
Nas feiras eram vendidos,
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.

A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.

Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.

O cordel é uma expressão
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra
Que luta pra que um dia
Acabem a fome e miséria,
Haja paz e harmonia.


Até o Ronaldinho virou literatura de cordel. Foram mais de 8 mil exemplares, enquanto um cordel tradicional vende 1mil, apenas! Veja um trecho...





Ronaldo foi assistir
O campeonato carioca
Flamengo e Botafogo
O placar deu mandioca
Ronaldo foi infeliz
Com logo três travestis
Atrás de mete na loca
Quando o jogo terminou
Ele já vinha voltando
Encontrou três travestis
E o carro foi parando
Vocês fazem programa
Quero os três na cama
Assim Ronaldo falando
Leitor não sou covarde
Não possuo esse mal
Não gosto de putaria
Não queira ver o final
Não estou lhe enganando
E sim apenas falando
Que tem palavras imoral
Então vamos ao assunto
Deixar tudo explicado
Contar tudo direitinho
Do jeito que foi passado
Pra melhor compreender
Acho bom você saber
Como se chama os veados




"Ronaldinho e os Três Travestis", João Peron.

ilustração de cordel: xilografura



Valeu, Kátia! A sua aula foi show!

Meus amigos, não esqueçam de trazer os R$ 10 reais para a camiseta do PiBiD, ok? A professora Claudia já mandou fazer e será entregue na sexta-feira que vem (18/05), se tudo der certo. ;) Não esqueçam de fazer as produções textuais que estão em atraso também!

Abraços CULT e ótimo final de semana,






sexta-feira, 4 de maio de 2012

04/05- Entre Surpresas e Histórias...



Marianaaaaaaa!! o/

A aula de hoje começou com uma super surpresa: a Mariana Coelho apareceu para abrilhantar a nossa tarde com sua presença incrível. E eu (Tarciana) a apresentei para turma assim:
Eu:- Gente, essa é a Mari. Ela fazia parte do nosso grupo ano passado. Agora ela é tipo o PowerRanger Verde. Não, não. Tipo o Branco. Só aparece em ocasiões especiais. 
[...]
Mari:- Então você é o Zordom, Tarci!! 
hahahahahaha... [muitos risos depois...] E ela começou a falar do Millôr Fernandes. [Depois da luta que foi para conseguirmos ligar o datashow.]

Millôr Fernandes:

Milton Viola Fernandes nasceu no Rio de Janeiro, em 1923, e faleceu, também no Rio, em março desse ano. Mais conhecido como Millôr Fernandes desde que mandou fazer uma cópia da sua identidade e a recebeu com o nome "trocado", ele foi cartunista, humorista, desenhista, dramaturgo, escritor e jornalista brasileiro. Ele usava seu humor inteligente para criticar as forças dominantes. Órfão muito cedo, perdeu o pai quando ainda não tinha um ano de idade e a mãe aos 11 anos. Nessa época, Millôr e seus três irmãos foram separados, cada qual indo morar com um parente, e ele acabou indo morar com a avó em um quarto nos fundos da casa de um tio. Época em que ele, por ser adotado, não comia carne no almoço como os primos. Na adolescência, começou a ler e reproduzir quadrinhos e a enviá-los para O Jornal, o que lhe rendeu uma pequena quantia na época. Não demorou muito até que ele começasse a trabalhar no jornal O Cruzeiro, onde fazia de tudo um pouco. Era diagramador, escritor, editor e mais-qualquer-coisa-que-precisassem. Trabalhando para O Cruzeiro teve a chance de conhecer grandes nomes como Walt Disney e Carmem Miranda. Seu talento e sucesso não paravam de crescer! As suas produções geravam grandes tiragens e muitos fãs. Porém, a sua reeleitura da A Verdadeira História do Paraíso rendeu-lhe a demissão do jornal por ter sido considerada "matéria insultuosa às convicções religiosas do povo brasileiro". Foi depois desse período de turbulência que ele começou a traduzir peças teatrais, Millôr aprendeu inglês sozinho. Em 1968, ele iniciou uma parceria com a Editora Abril e passou a colaborar com a revista Veja. Também colaborou com O Pasquim. A sua irreverência lhe rendeu, também, censura pelos periódicos que passou, como pelo Jornal do Brasil. Para sair desse tipo de situação, em 2000 lança o site "Millôr Online" onde teve as suas obras digitalizadas. Nesse período, ele lutou pelos direitos autorais de muitos trabalhos feitos para a Editora Abril. Em 2011, ele é internado no hospital São Vicente, no Rio. Fica alguns dias na CTI e é liberado, mas volta a passar mal. Millôr havia sofrido um AVC, que foi mantido em sigilo pelos familiares por muito tempo. Esse ano, 2012, Millôr faleu em casa, foi cremado em cerimônia restrita aos amigos no Cemitério do Cajú, também no Rio.  

Poeminha com Saudade de Mim Mesmo
Quando eu morrer
Vão lamentar minha ausência
Bagatela
Pra compensar o presente
Em que ninguém dá por ela.
— Millôr in Poemas (1984)

Depois de Conhecermos o Millôr e agradecermos a Mariana Coelho pela ajuda e carinho, foi a nossa vez de treinarmos o Bingo Ortográfico. Funciona assim, óh: vocês receberam uma lista com +/- 25 palavras para estudar até a próxima sexta-feira. Entre as palavras estão: excelente, ficha, mexer, sinceridade, ansiosa e faixa. [alunos que estavam na aula, deixem todas as palavras que vocês anotaram aqui, sim?! É só abrir os comentários logo no final dessa página e anotar lá! Ajudarrrr.. vamos todos!!]

Natália explicando....

Em um terceiro momento, a nossa queridíssima Natália apresentou para vocês a diferença entre o romance, o conto e a fábula (já que a Mariana falou da crônica!). Vou resumir aqui bem rapidinho, porque "o tempo urge e a Sapucaí é grande!":

- O romance: é um gênero literário narrado em prosa e que tem um enredo detalhado na qual as personagens estão entrelaçadas. É, na maioria das vezes, longo. Sempre maior que o conto ou a fábula. E suas personagens não precisam participar da história até o final. Elas podem entrar, cumprir a sua missão e sair, sem prejuízo para a trama. São exemplos de romances: Dom Quixote, de M. Cervantes;, Orgulho e Preconceito, de Jane Austen; O Sofrimento do Jovem Werther, de Goethe, entre outros. 

- O conto: é um gênero literário conciso, mais curto que o romance. Em sua história há apenas um clímax, não há histórias secundárias, e as personagens também são bem definidas. Embora um número mínimo de palavras seja desconsiderado por leitores e editores, os contos têm, aproximadamente, 8 mil palavras. No Brasil, destacaram-se como contistas Clarice Lispector, Ruth Rocha e Monteiro Lobato. 

- A fábula: são composições literárias em que as personagens são animais, seres fantásticos, forças da natureza ou objetos, que apresentam natureza humana, como a fala. É um gênero literário que surgiu no Oriente e que procurava, por meio de diálogos, passar alguma sabedoria moral aos leitores. Um grande exemplo desse gênero literário no Brasil é Monteiro Lobato. 

A Natália falou ainda dos tipos de personagens também: a protagonista (é a mais desenvolvida e tudo gira ao seu redor); a central: é a que desperta mais ansiedade nos leitores (nem sempre é a protagonista) e antagonista (é a que traz ou representa um obstáculo). As personagens também podem ser redondas(são as que evoluem e mudam ao longo da história) e planas (essas não mudam, são previsíveis). Esses são os principais, viu?! Acho que vocês podem fazer uma pesquisa na net e encontrar outros e postar nos comentários como sugestão! =) O narrador da história pode ser heterodiegético: ele não participa da trama; autodiegético: ele participa e é o personagem principal; e homodiegético: ele participa da história e é um personagem secundário. 

Depois que a Nati explicou, foi a minha vez de mostrar para vocês, amigos lindos, várias versões de um texto muito conhecido por todos nós: Chapeuzinho Vermelho. O original, do escritor francês Charles Perrault, como eu disse em sala, não foi escrito para crianças. Ele foi escrito para ensinar lições de moral e de crescimento às pessoas de uma época. Com as adaptação infantil, o conto ficou bem "mais leve". E várias releituras dessa obra já foram feitas, inclusive por Chico Buarque com a sua Chapeuzinho Amarelo. Todos esses exemplos e explicações foram dadas para que vocês possam escrever a próxima proposta de redação. 

Reescreva o conto da Chapeuzinho Vermelho! Nessa atividade você deve usar toda a sua criatividade para mudar o narrador (já leram a história contada pelo lobo mal?) ou, ainda, para modificar o final da história. Entrega da primeira versão: 11/05. Lembrem-se do que eu expliquei sobre trabalhar as personagens: você escolhe quais irão aparecer na sua versão da história e dá para essas personagens características físicas e psicológicas, que estarão distribuídas ao longo do seu texto. 

Nos deixem orgulhosas! Caprichem! 

Um beijo CULT e boa semana,


Por falar em livros... todo mundo já viu o novo álbum lá no FB que traz indicações de livros? Ninguém tem livro aí para indicar, não é??!! Passem lá...