sexta-feira, 13 de julho de 2012

13/07: Sexta-feira 13, Folclore e os Jovens...


 A palavra superstição significa, em sua etmologia,  “vidente ou profeta”. As superstições, os mitos e crenças, aparecem como forma de explicar coisas que acontecem e que desconhecemos. Nascem na crendice popular e vai passando de geração a geração… Muitas das superstições relaciona-se com formas de obter aquilo que queremos, por exemplo uma ferradura atrás duma porta, trás sorte! 
            
            Uma das superstições mais difundidas na nossa sociedade (a ocidental) é a das sextas-feiras 13... Todo mês iniciado em domingo de dia 1º tem sua sexta-feira 13, o que geralmente acontece ao menos uma vez por ano... Vamos compreender o porquê de tanto medo desse dia?

           1. ORIGENS DO MITO
            
           Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.

        
        Lendas à parte, o fato é que, muitas pessoas, supersticiosas, evitam viajar em sexta-feira 13; a numeração dos camarotes de teatro omite, por vezes, o 13; em alguns hotéis não há o quarto de número 13, que é substituído pelo 12-a; muitos prédios pulam do 12º para o 14º andar, temendo que o 13º traga azar; há pessoas que pensam que participar de um jantar com 13 pessoas traz má sorte, porque uma delas morrerá no período de um ano. A sexta-feira 13 é, enfim, considerada um dia de azar e toma-se muito cuidado quanto às atividades planejadas para este dia.
         
           As possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo.
        a) A Ordem dos Cavaleiros Templários: A Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada no século XII. Rumores da sua influência e das suas ações incomodavam tanto que o rei da França sentiu-se ameaçado e tentou se filiar a tal ordem. Em Outubro de 1307, numa sexta-feira, 13, Filipe IV diante a recusa dos Cavaleiros, ordenou uma 'caça as bruxas'. Todos os templários encontrados no país foram presos, excomungados e queimados na fogueira. Outros desapareceram. Após cinco anos, os templários deixariam de existir, acusados de heresia.
         b) Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que na última ceia, antes da crucificação (que foi em uma sexta-feira), Jesus sentou-se à mesa com os seus 12 Apóstolos, logo, ele seria o décimo terceiro à mesa, o número 13.
         c) I) Mitologia Nórdica (ou escandinavas): Muito mais antigas que as cristãs. a) Os Deuses: houve um banquete em Valhalla, o palácio para onde íam os guerreiros mortos em batalha, para o qual foram convidadas 12 divindades. Loki, o deus do fogo, talvez o mais controverso do panteão nórdico, não foi convidado e, enciumado, apareceu sem ser chamado e armou uma cilada para Baldur (o qual acabou morto), o deus do Sol ou da luz, o preferido de Odin, deus dos deuses. II) Frigga ou Freya, a vingança da Deusa escandinava: Quando as tribos nórdicas e germânicas se converteram, obrigadas, ao cristianismo, a Deusa escandinava do Amor, da fertilidade e da Beleza, Friga, foi transformada em bruxa. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por ela. As narrativas passaram a descrevê-la como uma bruxa, exilada no alto de uma montanha. Dizia-se, então, que, para vingar-se, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entidades, para rogar pragas sobre os humanos. Isso era usado para incitar a raiva e a animosidade das pessoas contra Frigga, embora nem sequer existissem figuras malignas como o diabo nessas culturas. A origem da palavra sexta-feira é assim explicada: Frigga ou Freya deu origem ao nome do dia da semana nas línguas anglo-saxônicas.
 
        O dia é ligado à morte e ao sacrifício. Na Inglaterra, antigamente, as sextas-feiras eram os dias que as pessoas eram enforcadas, e davam 13 passos em direção à morte. Porém de acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Para os místicos este dia está associado a evolução de todo ser e também é um dos dias mais poderos, pois o numero 13 somado é igual a 4 ( 1+3=4 ) e o numero 4 significa o tudo existente, os quatro elementos, água, fogo, terra e ar. Na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado e os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, é comum os dísticos místicos dos templos serem encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo e adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. As sextas feiras 13 são considerados dias de azar. 

2. CURIOSIDADES: 
 
        Uma das superstições é, de fato, o suposto azar que trazem as sextas-feiras 13. E outra, ainda mais popular, é a crença de que dá azar sentarem-se 13 pessoas à mesa. OUTRAS:
        
         a) Existe um nome só para identificar o medo da sexta-feira 13.  
               Há uma palavra que designa o pavor da data. É o termo "parascavedecatriafobia", derivado do grego. Terrível por si só,        ele tem bem mais de 13 letras (para sossego do parascavedecatriafóbicos que se amedrontam com este dia). 
b) A mitologia gerada em torno da data vem do cristianismo.
           Há várias teorias sobre o nascimento da superstição. Uma delas se baseia na  Última Ceia. É que a refeição feita por Jesus Cristo teria a presença de 13 homens, sendo o traidor Judas um deles. Para reforçar a superstição, Cristo foi crucificado em uma sexta.
c) A crença de que o dia traz má sorte vem da Idade Média.
           Além da possível vinculação com o cristianismo, um fato da Idade Média reforça o temor em torno da data. Em 13 de outubro de 1307 os cavaleiros templários – exército ligado à Igreja Católica - foram traídos pelo rei da França Filipe, o Belo, que os submeteu a torturas antes de matá-los. 
d) O primeiro filme da série de terror "Sexta-feira 13" foi lançado neste dia. 
           A estreia de Jason no rol de grandes vilões do cinema não ocorreu em uma sexta-feira 13. Nos EUA, o filme estreou em 9 de maio de 1980. Já o mais recente longa da franquia, de 2009, teve outra estratégia de lançamento: estreou em uma sexta-feira 13 em diversos países. 
 e) A Nasa já previu a colisão de um asteroide contra a Terra em uma sexta-feira 13. 
           Em 2004, a Nasa fez cálculos e concluiu que o asteroide 2004 MN4 teria uma chance em 60 de atingir o planeta em 13 de abril de 2029, uma sexta-feira. Meses mais tarde, em 2005, fotos mostraram que o asteroide passará bem perto da Terra, mas não deve atingi-la.
f) Há tantas pessoas com medo da sexta-feira 13, que a data chega a causar prejuízos.  
           Segundo estudo sobre estresse e fobia de um instituto da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a data gera no país prejuízos que vão de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões, com pessoas desistindo de viajar de avião ou fechar negócios por pura superstição. 
g) Paulistanos não podem comprar galinhas pretas na sexta-feira 13.  Galinhas pretas podem ser compradas na data. Mas há restrições em relação a gatos desta cor. Desde 2003, o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo impede a adoção de bichanos pretos na sexta-feira 13 para evitar sacrifícios em rituais de magia. Acidentes automobilísticos aumentam às sextas-feiras 13. 
h) Acidentes automobilísticos aumentam às sextas-feiras 13.  
           Apesar de um estudo holandês apontar que o número de acidentes em sextas-feiras cai, em média, de 7.800 para 7.500 quando o dia é 13, uma pesquisa britânica atesta o  contrário. Segundo o "British Medical Journal", a ocorrência de acidentes cresce 52% nesta  data.
i) Um chocante acidente de avião aconteceu em uma sexta-feira 13.


Em 13 de outubro de 1972, uma sexta-feira, um avião que levava jogadores de um time de rúgbi uruguaio caiu na Cordilheira dos Andes. Para sobreviver, seus tripulantes se alimentaram da carne dos passageiros que morriam com o frio. O acidente rendeu até filme ("Vivos", de 1993).
  j) O decreto militar AI-5 foi apresentado ao governo em uma sexta-feira 13.
O Ato Institucional Nº5, que deu poderes inéditos à Presidência e alterou radicalmente a Constituição, foi apresentado pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de dezembro de 1968, uma sexta. O AI-5 foi um marco no endurecimento da censura no regime militar.



Agora vamos falar dos mitos do folclore brasileiro! Está chegando o mês de agosto e gostaríamos de relembrá-los (na educação infantil e no ensino fundamental adorávamos ouvir sobre essas histórias, não é mesmo?) sobre a importância da cultura popular brasileira. 

1. ALGUNS CONCEITOS:

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

2. OS PERSONAGENS

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

3. CURIOSIDADES

- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
 
Agora vamos falar sobre o principal elemento da gramática da língua portuguesa: O
VERBO. 
Abaixo segue um esqueminha bem legal sobre ele:
1. Classe variável
     - Numero (Singular e Plural)
     - Pessoa   (1ª, 2ª e 3ª)
     - Modo    (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo)
     - Tempo   (Pretérito, Presente e Futuro)
     - Voz        (Ativa, Passiva - Analítica e Sintética - e Reflexiva - Reflexiva Recíproca)
2. Tempos e Modos Verbais
    - Modo Indicativo
       Presente
       Pretérito Imperfeito
       Pretérito Perfeito
       Pretérito Mais Que Perfeito
       Futuro do Presente
       Futuro do Pretérito

   - Modo Subjuntivo
     Presente
     Pretérito Imperfeito
     Futuro

  - Modo Imperativo
    Imperativo Negativo
    Imperativo Afirmativo

3. Formas Nominais
    - Infinitivo Impessoal (3 conjugações: -ar, -er e -ir)
    - Infinitivo Pessoal
    - Partícipio
    - Gerúndio 
4. Verbos Auxiliares
5. Elementos Estruturais do Verbo
    - Radical
    - Vogal Temática
    - Tema
    - Desinência número-pessoal
    - Desinência modo-temporal

6. Verbos Regulares

7. Verbos Irregulares

8. Verbos Defectivos

9. Verbos Abundantes

10. Transitividade Verbal
      - Verbos Transitivos (Direto, Indireto e Direto-Indireto)
      - Verbos Intransitivos
      - Verbos de Ligação
      - Verbos Vicários

Agora vamos encontrar os verbos ou locuções verbais no seguinte texto? Conseguiremos indentificar seu tempo, modo, numero, pessoa, voz; se é regular, irregular, abundante ou defectivo e qual transitividade possuem. Tentem e nos mandem as respostas que acharam?

Este texto também os auxiliarão na redação mensal, não só no tema mas na estrutura, pois trata-se de uma dissertação. Mas tem um detalhe: ele está sem conclusão, criem uma e nos mandem!

E-mail: pibidletrascult@gmail.com

Beijos pessoal e até a próxima!!! ~Naty


                                    O JOVEM E A TRANSGRESSÃO

Será a adolescência uma doença ou um estado criminoso? Questão descabida, mas nem tanto se pensarmos nas numerosas reações de rejeição e condenação de pais e adultos em geral, ou ainda pensando nos epítetos que adornam a fase adolescente, indo da “idade ingrata” aos qualificativos de revolta, insubordinação, rebeldia, excentricidade, desafio, malandragem, baderna, vadiagem e outras alusões a desvios de comportamento - mas desviantes de que norma, tão intocável? - e terminando na idéia de marginalização, de insurreição e de delinqüência.
Se tais idéias, ou melhor, tais preconceitos, circulam na sociedade adulta, eles devem ter algum fundamento, mesmo que seja tão-somente defensivo. Cabe descobrir as razões profundas desta rejeição, encobertas por argumentos moralistas e críticas soberbas, se se quer entender algo dos conflitos (seculares) entre gerações, e se se quer entender as características predominantes da adolescência.
A adolescência consiste, em primeiro lugar, em uma fase crítica, pelo seu caráter de transição entre a criança, que o jovem não mais é, e o adulto que não é ainda - mas que almeja ser com todas as suas forças. Mas eis que aponta uma outra característica singular deste processo de transição, a saber, de incluir um conflito de ambivalência que raramente se revela de modo direto, mas que deve ser responsabilizado pelas incongruências que vêm à tona na conduta do adolescente. Se é um fato que ele almeja ser adulto “com todas as suas forças”, cabe a ressalva de que se trata aí apenas de suas forças conscientes; estas o levam a “bancar” o adulto, a querer imitar aqueles adultos (mais ou menos jovens) que considera como modelos, como ídolos, como “bem-sucedidos” em conseqüência de um  ou outro traço que chama a sua atenção, freqüentemente de maneira exorbitante.
Mas há o outro lado da medalha, menos aparente mas não menos incisivo: aquele do pesar diante da infância perdida, da “saudade” daquele estado privilegiado onde pouco faltava, onde pouco se exigia, onde podia receber sem ter que prestar conta, sem ter que se responsabilizar demasiadamente pelos seus atos... Este pesar - do qual o adolescente freqüentemente tem vergonha, se é que se torna consciente - induz então uma série de veleidades regressivas, contribuindo para as contradições que acumula em sua conduta e atitudes.(...)
(Richard Bucher, Revista Humanidades, pág. 17, agosto/outubro, 1987.)

  E vocês o que acham?

 
 
 
 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

06/07- dissertação e música!

Bom, queridos alunos legais, a aula da última sexta-feira, continuou trabalhando assuntos relacionados ao nordeste do nosso país. Dessa vez, eu trouxe as histórias e as características dos três rios mais importantes do nosso país: o rio Amazonas, o rio Iguaçu e, é claro, o rio São Francisco. Vamos ao breve resumo de todos. 

O Rio Amazonas: 


O Rio Amazonas está localizado na América do Sul e é o segundo maior rio em extensão do mundo (só perde para o rio Nilo) e o primeiro em volume de água. Ele nasce no sul do Peru e desagua no Atlântico. E é no encontro das águas do rio com as águas do mar, que acontece um fenômeno muito importante: a Pororoca. Ela, a Pororoca, é um fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas no encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para a Pororoca, mas a principal diz que a causa é a mudança das fases da lua. Na região Amazônica, a água chega a 6 metros de altura a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Você sabe que a pororoca vai acontecer porque a água bate com violência na areia do rio e no casco dos barcos. 


O rio Iguaçu: a palavra Iguaçu significa "água grande", em tupi-guarani. As Cataratas são formadas pelas quedas do rio Iguaçu. Dezoito quilômetros antes de juntar-se ao rio Paraná, o Iguaçu tem um desnível no terreno e se forma quedas de até 80 metros de altura, com uma largura de 2780 metros. Sua formação geológica data de aproximadamente 150 milhões de anos. As Cataratas do lado brasileiro recebem muitas  visitas durante todo o ano. Especialmente no verão, quando as chuvas aumentam o volume da água.  




O rio São Francisco: O Rio São Francisco, ou Velho Chico, nasce em Minas Gerais e passa pelos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Ele tem 2830km de extensão e “morre” no mar, no estado de Alagoas. Existem 5 usinas ao longo de seu trajeto. Ele abastece as cidades próximas ao rio e também as cidades localizadas no sertão. Os barcos que atravessam o rio levam açúcar, arroz e madeira. A transposição, ou desvio, das águas levará água para os estados do Ceará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte.  


Bom, toda essa explicação sobre a capacidade fluvial brasileira, foi exatamente para chegarmos ao assunto da transposição, ou desvio, das águas do Velho Chico para outros três estados. Esse assunto é ponto em campanhas eleitorais há anos. Porém, há aproximadamente 8 anos, o Governo Lula, tirou o projeto do papel e começou a investir em pesquisa e planejamento. Muita coisa ainda precisa ser feita e a mais importante entre elas é a explicação do projeto aos moradores das comunidades ribeirinhas. Alguns moradores acreditam que o desvio das águas trará prejuízo para o rio, mas não é bem assim. O rio é alimentado pelas chuvas, ainda em sua nascente, no estado de Minas Gerais, e os desvios não representarão seca ou prejuízo ao restante do Velho Chico.

Depois que eu expliquei o que é uma transposição de águas, falei da próxima redação. Vocês terão que fazer uma dissertação. 
Tema: Internet: diversão ou perigo para os jovens?
Vamos relembrar as principais características de uma dissertação? Vamos lá:
-linha 1: primeiro parágrafo. Fale sobre o tema de forma geral e apresente a sua tese. A sua tese é uma frase com uns 3 motivos pelo qual você acredita que a internet é diversão para os jovens OU uns 3 motivos pelo qual você acredita que ela representa perigo. Agora ficou fácil, meu caro amigo! Escreva umas 5 linhas e, sem pular linha, comece outro parágrafo.
-lá pela linha 5: nesse parágrafo você vai falar do 1 motivo que você escreveu lá no 1 parágrafo. Escreva umas 5 linhas também.
-Lá pela linha 10: faça outro parágrafo. Agora fale do segundo motivo que você escreveu no 1 parágrafo. Escreva mais umas 5 linhas.
-Lá pela linha 15: Faça outro parágrafo. Agora fale do terceiro motivo que você mostrou no 1 parágrafo. Até aqui, o seu texto tem que ter 4 parágrafos. Agora só falta o 5 e último.
-Lá pela linha 20: faça a sua conclusão. É bem simples também. Volte ao 1 parágrafo e "diga com outras palavras" qual era a sua tese e olhe nos outros parágrafos qual informação você gostaria que o leitor do seu texto guardasse após ler o que você escreveu? Essa é a sua conclusão. Mais umas 5 linhas também. Assim, são 5 parágrafos com 5 linhas cada. 
Bom, essa não é única maneira e nem a mais correta, mas, eu a considero uma das mais fáceis. É quase uma receita de bolo. Para não deixar o bolo queimar, lembrem-se:
-NADA DE ESCREVER EM 1 PESSOA: Eu, nós, nossa, meu, meus...proibido! Troque Eu ACREDITO por ACREDITA-SE... EU SEI por SABE-SE. E NÃO FUJA DO TEMA. Se é para falar de internet, não comece a falar das suas férias em Goiânia. Obrigada! ;)

Depois que eu falei baldes e sabonetes, a Kátia apresentou para vocês mais dois nomes da música do nosso pais: Lúcio Barbosa e Zé Ramalho.


Tornou-se conhecido na música popular brasileira pela composição "Cidadão". Em 1976, foi vencedor do Festival Simonense da canção realizado na cidade paulista de São Simão, com a canção "Êxtase", parceria com Antônio Claret Mesquita. Seu grande êxito aconteceu em 1979, quando sua música "Cidadão" foi gravada pelo cantor Zé Geraldo no LP "Terceiro mundo", da CBS. Essa composição conheceu diversas regravações, entre as quais, as de Luiz Gonzaga, Zé Ramalho, Renato Teixeira, Elymar Santos e, em 1989, tornou-se grande sucesso no sul do país, na gravação de Wilson Paim. Foi também regravada pelo próprio Zé Geraldo, entre as quais, no disco "Cantoria 3", lançado pela Kuarup. Em 1992, a música "Cidadão" foi regravada por Zé Ramalho no disco "Frevoador" lançado pela Columbia/Sony Music. Em 1994, teve a música " Vagabundo forçado", gravada por Israel Filho no CD "Amigos pro que der e vier", do selo Jaboticana. Entre outros eventos, participou do projeto UMES-Cantarena, em São Paulo. Em 1996, a canção "Cidadão" foi regravada por Elymar Santos no CD "Elymar mais popular", da EMI Music. Em 1998, suas composições "Cidadão" e "O profeta" foram incluídas no CD "20 super sucessos - Zé Geraldo", da Polydisc. Em 2000, a música "Cidadão" foi regravada no CD "O novo amanhecer", lançado por Renato Teixeira e Zé Geraldo, e gravado ao vivo em show que contou com as participações de Chico Teixeira, filho de Renato; e Nô Stopa, filho de Zé Geraldo.

Zé Ramalho: nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB. Filho de Estelita Ramalho, professora, e Antônio de Pádua, seresteiro. Seu pai morreu quando ele tinha 2 anos, apenas. E Zé Ramalho acabou criado pelo avô, que lhe preparou educacionalmente para a carreira de médico. Foi para o avô que escreveu a canção "Avôhai (avô + pai)" e quando a família mudou-se para João Pessoa, ele participou de vários festivais de música popular. Em 1991, as suas canções foram escolhidas como trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra, entre elas "Entre a Serpente e a Estrela". Depois disso, juntou-se à Elba Ramalho e Alceu em discos e shows chamados "Grande Encontro", que reuniram milhares de fãns por todo o país. (Biografia clique aqui)


Zé em entrevista com o Supla: http://www.youtube.com/watch?v=t9s8loVVsQg



Abraços, ~T.