A palavra superstição significa, em sua etmologia,
“vidente ou profeta”. As superstições, os mitos e crenças, aparecem como forma
de explicar coisas que acontecem e que desconhecemos. Nascem na crendice
popular e vai passando de geração a geração… Muitas das superstições relaciona-se com formas de
obter aquilo que queremos, por exemplo uma ferradura atrás duma porta, trás
sorte!
Uma das superstições mais difundidas na nossa sociedade (a ocidental) é a das sextas-feiras 13... Todo mês iniciado em domingo de dia 1º tem sua sexta-feira
13, o que geralmente acontece ao menos uma vez por ano... Vamos compreender o porquê de tanto medo desse dia?
1. ORIGENS DO MITO
Há muito tempo, certos dias ou épocas
do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má
sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e
crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não
bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma
seqüência de
filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa
mesma data.
Lendas à parte, o fato é que, muitas
pessoas, supersticiosas, evitam viajar em sexta-feira 13; a numeração dos
camarotes de teatro omite, por vezes, o 13; em alguns hotéis não há o quarto de
número 13, que é substituído pelo 12-a; muitos prédios pulam do 12º para o 14º
andar, temendo que o 13º traga azar; há pessoas que pensam que participar de um
jantar com 13 pessoas traz má sorte, porque uma delas morrerá no período de um
ano. A sexta-feira 13 é, enfim, considerada um dia de azar e toma-se muito cuidado
quanto às atividades planejadas para este dia.
As possibilidades de explicação para
esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor
do mundo.
a) A Ordem dos Cavaleiros Templários: A
Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada no século XII. Rumores
da sua influência e das suas ações incomodavam tanto que o rei da França
sentiu-se ameaçado e tentou se filiar a tal ordem. Em Outubro de
1307, numa sexta-feira, 13, Filipe IV diante a recusa dos Cavaleiros,
ordenou uma 'caça as bruxas'. Todos os templários encontrados no país foram
presos, excomungados e queimados na fogueira. Outros desapareceram. Após
cinco anos, os templários deixariam de existir, acusados de heresia.
b) Uma das mais conhecidas justificativas
dessa maldição conta que na última ceia, antes da crucificação (que foi em uma
sexta-feira), Jesus sentou-se à mesa com os seus 12 Apóstolos, logo, ele seria
o décimo terceiro à mesa, o número 13.
c) I) Mitologia Nórdica (ou escandinavas):
Muito mais antigas que as cristãs. a) Os Deuses: houve um banquete em Valhalla, o
palácio para onde íam os guerreiros mortos em batalha, para o qual foram
convidadas 12 divindades. Loki, o deus do fogo, talvez o mais controverso do panteão
nórdico, não foi convidado e, enciumado, apareceu sem ser chamado e armou uma
cilada para Baldur (o
qual acabou morto), o deus do Sol ou da luz, o preferido de Odin,
deus dos deuses. II) Frigga ou Freya, a vingança da Deusa escandinava:
Quando as tribos nórdicas e germânicas se converteram, obrigadas, ao
cristianismo, a Deusa escandinava do Amor, da fertilidade e da Beleza, Friga,
foi transformada em bruxa. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos
eram politeístas e tinham grande estima por ela. As narrativas passaram a
descrevê-la como uma bruxa, exilada no alto de uma montanha. Dizia-se, então,
que, para vingar-se, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas
e o demônio, num total de 13 entidades, para rogar pragas sobre os humanos.
Isso era usado para incitar a raiva e a animosidade das pessoas contra Frigga,
embora nem sequer existissem figuras malignas como o diabo nessas culturas. A
origem da palavra sexta-feira é assim explicada: Frigga ou Freya deu origem ao nome do dia da semana
nas línguas anglo-saxônicas.
O dia é ligado à morte e ao sacrifício.
Na Inglaterra, antigamente, as sextas-feiras eram os dias que as pessoas eram
enforcadas, e davam 13 passos em direção à morte. Porém de acordo com os
princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é
um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte.
Para os místicos este dia está associado a evolução de todo ser e também é um
dos dias mais poderos, pois o numero 13 somado é igual a 4 ( 1+3=4 ) e o numero 4
significa o tudo existente, os quatro elementos, água, fogo, terra e ar. Na
Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado e os pagodes hindus
apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, é comum os dísticos
místicos dos templos serem encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos
primitivos consideravam o número 13 como algo santo e adoravam, por exemplo, 13
cabras sagradas. As sextas feiras 13 são considerados dias de azar.
2. CURIOSIDADES:
Uma das superstições é, de fato, o
suposto azar que trazem as sextas-feiras 13. E outra, ainda mais popular, é a
crença de que dá azar sentarem-se 13 pessoas à mesa. OUTRAS:
a) Existe um nome só para identificar o medo da sexta-feira 13.
Há uma palavra que designa o pavor da
data. É o termo "parascavedecatriafobia",
derivado do grego. Terrível por si só, ele tem bem mais de 13 letras (para sossego
do parascavedecatriafóbicos que
se amedrontam com este dia).
b) A mitologia gerada em torno da data
vem do cristianismo.
Há várias teorias sobre o nascimento da
superstição. Uma delas se baseia na
Última Ceia. É que a refeição feita por Jesus Cristo teria a presença de
13 homens, sendo o traidor Judas um deles. Para reforçar a superstição, Cristo
foi crucificado em uma sexta.
c) A crença de que o dia traz má sorte
vem da Idade Média.
Além da possível vinculação com o
cristianismo, um fato da Idade Média reforça o temor em torno da data. Em 13 de
outubro de 1307 os cavaleiros templários – exército ligado à Igreja Católica -
foram traídos pelo rei da França Filipe, o Belo, que os submeteu a torturas
antes de matá-los.
d) O primeiro filme da série de terror
"Sexta-feira 13" foi lançado neste dia.
A estreia de Jason no rol de grandes
vilões do cinema não ocorreu em uma sexta-feira 13. Nos EUA, o filme estreou em
9 de maio de 1980. Já o mais recente longa da franquia, de 2009, teve outra
estratégia de lançamento: estreou em uma sexta-feira 13 em diversos
países.
e) A Nasa já previu a colisão de um asteroide
contra a Terra em uma sexta-feira 13.
Em 2004, a Nasa fez
cálculos e concluiu que o asteroide 2004 MN4 teria uma chance em 60 de atingir
o planeta em 13 de abril de 2029, uma sexta-feira. Meses mais tarde, em 2005,
fotos mostraram que o asteroide passará bem perto da Terra, mas não deve
atingi-la.
f) Há tantas pessoas com medo da
sexta-feira 13, que a data chega a causar prejuízos.
Segundo estudo sobre estresse e fobia
de um instituto da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a data gera no país
prejuízos que vão de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões, com pessoas desistindo
de viajar de avião ou fechar negócios por pura superstição.
g) Paulistanos não podem comprar
galinhas pretas na sexta-feira 13.
Galinhas pretas podem ser compradas na
data. Mas há restrições em relação a gatos desta cor. Desde 2003, o Centro de
Controle de Zoonoses de São Paulo impede a adoção de bichanos pretos na
sexta-feira 13 para evitar sacrifícios em rituais de magia. Acidentes
automobilísticos aumentam às sextas-feiras 13.
h) Acidentes automobilísticos aumentam
às sextas-feiras 13.
Apesar de um estudo holandês apontar
que o número de acidentes em sextas-feiras cai, em média, de 7.800 para 7.500
quando o dia é 13, uma pesquisa britânica atesta o contrário. Segundo o "British Medical Journal",
a ocorrência de acidentes cresce 52% nesta data.
i) Um chocante acidente de avião aconteceu em uma sexta-feira 13.
i) Um chocante acidente de avião aconteceu em uma sexta-feira 13.
Em 13 de outubro de 1972, uma
sexta-feira, um avião que levava jogadores de um time de rúgbi uruguaio caiu na
Cordilheira dos Andes. Para sobreviver, seus tripulantes se alimentaram da
carne dos passageiros que morriam com o frio. O acidente rendeu até filme
("Vivos", de 1993).
j) O decreto militar AI-5 foi
apresentado ao governo em uma sexta-feira 13.
O Ato Institucional Nº5, que deu
poderes inéditos à Presidência e alterou radicalmente a Constituição, foi
apresentado pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de
dezembro de 1968, uma sexta. O AI-5 foi um marco no endurecimento da censura no regime militar.
Agora vamos falar dos mitos do folclore brasileiro! Está chegando o mês de agosto e gostaríamos de relembrá-los (na educação infantil e no ensino fundamental adorávamos ouvir sobre essas histórias, não é mesmo?) sobre a importância da cultura popular brasileira.
1. ALGUNS CONCEITOS:
O
que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as
pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação
das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil.
Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou
apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos.
Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos
do país.
As lendas
são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos
tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da
fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou
sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
2. OS PERSONAGENS
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
3. CURIOSIDADES
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do
Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro.
Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data,
recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa
cultura, representanda pela festa do Halloween
- Dia das Bruxas.
-
A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês,
significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas
folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura
popular.
Agora vamos falar sobre o principal elemento da gramática da língua portuguesa: O
VERBO.
Abaixo segue um esqueminha bem legal sobre ele:
1. Classe variável
- Numero (Singular e Plural)
- Pessoa (1ª, 2ª e 3ª)
- Modo (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo)
- Tempo (Pretérito, Presente e Futuro)
- Voz (Ativa, Passiva - Analítica e Sintética - e Reflexiva - Reflexiva Recíproca)
2. Tempos e Modos Verbais
- Modo Indicativo
Presente
Pretérito Imperfeito
Pretérito Perfeito
Pretérito Mais Que Perfeito
Futuro do Presente
Futuro do Pretérito
- Modo Subjuntivo
Presente
Pretérito Imperfeito
Futuro
- Modo Imperativo
Imperativo Negativo
Imperativo Afirmativo
3. Formas Nominais
- Infinitivo Impessoal (3 conjugações: -ar, -er e -ir)
- Infinitivo Pessoal
- Partícipio
- Gerúndio
4. Verbos Auxiliares
5. Elementos Estruturais do Verbo
- Radical
- Vogal Temática
- Tema
- Desinência número-pessoal
- Desinência modo-temporal
6. Verbos Regulares
7. Verbos Irregulares
8. Verbos Defectivos
9. Verbos Abundantes
10. Transitividade Verbal
- Verbos Transitivos (Direto, Indireto e Direto-Indireto)
- Verbos Intransitivos
- Verbos de Ligação
- Verbos Vicários
Agora vamos encontrar os verbos ou locuções verbais no seguinte texto? Conseguiremos indentificar seu tempo, modo, numero, pessoa, voz; se é regular, irregular, abundante ou defectivo e qual transitividade possuem. Tentem e nos mandem as respostas que acharam?
Este texto também os auxiliarão na redação mensal, não só no tema mas na estrutura, pois trata-se de uma dissertação. Mas tem um detalhe: ele está sem conclusão, criem uma e nos mandem!
E-mail: pibidletrascult@gmail.com
Beijos pessoal e até a próxima!!! ~Naty
O JOVEM E A TRANSGRESSÃO
Será a adolescência uma doença ou um
estado criminoso? Questão descabida, mas nem tanto se pensarmos nas numerosas
reações de rejeição e condenação de pais e adultos em geral, ou ainda pensando
nos epítetos que adornam a fase adolescente, indo da “idade ingrata” aos
qualificativos de revolta, insubordinação, rebeldia, excentricidade, desafio,
malandragem, baderna, vadiagem e outras alusões a desvios de comportamento - mas desviantes
de que norma, tão intocável? - e terminando na idéia de marginalização,
de insurreição e de delinqüência.
Se tais idéias, ou melhor, tais
preconceitos, circulam na sociedade adulta, eles devem ter algum
fundamento, mesmo que seja tão-somente defensivo. Cabe descobrir as
razões profundas desta rejeição, encobertas por argumentos moralistas e
críticas soberbas, se se quer entender algo dos conflitos (seculares) entre
gerações, e se se quer entender as características predominantes da
adolescência.
A adolescência consiste, em primeiro
lugar, em uma fase crítica, pelo seu caráter de transição entre a criança, que
o jovem não mais é, e o adulto que não é ainda - mas que almeja ser com todas as suas
forças. Mas eis que aponta uma outra característica singular deste processo de
transição, a saber, de incluir um conflito de ambivalência que raramente se
revela de modo direto, mas que deve ser responsabilizado pelas incongruências
que vêm à tona na conduta do adolescente. Se é um fato que ele almeja ser adulto
“com todas as suas forças”, cabe a ressalva de que se trata aí apenas de suas
forças conscientes; estas o levam a “bancar” o adulto, a querer imitar aqueles
adultos (mais ou menos jovens) que considera como modelos, como ídolos, como
“bem-sucedidos” em conseqüência de um ou
outro traço que chama a sua atenção, freqüentemente de maneira exorbitante.
Mas há o outro lado da medalha, menos
aparente mas não menos incisivo: aquele do pesar diante da infância perdida, da
“saudade” daquele estado privilegiado onde pouco faltava, onde pouco se exigia,
onde podia receber sem ter que prestar conta, sem ter que se responsabilizar
demasiadamente pelos seus atos... Este pesar - do qual o adolescente freqüentemente tem
vergonha, se é que se torna consciente - induz então uma série de veleidades
regressivas, contribuindo para as contradições que acumula em sua conduta e
atitudes.(...)
(Richard
Bucher, Revista Humanidades, pág. 17,
agosto/outubro, 1987.)
E vocês o que acham?
Nenhum comentário:
Postar um comentário