Oi, amigos! Oi, mais uma vez! Como eu sempre digo todas às vezes que posto aqui: as aulas são muito mais legais do que ler os resumos que escrevemos. Essa aula foi dividida entre a Dama, eu e a Kátia. Imaginem como foi divertida! =D Vou começar pela minha parte então...
O lindo do Érico Veríssimo - Alguns fatos de sua vida-
#Erico Lopes Verissimo nasceu em Cruz Alta (RS) no dia 17 de dezembro de 1905, filho
de Sebastião Verissimo da Fonseca e Abegahy Lopes Verissimo.
# Aos 13 anos, lê
autores nacionais — Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo,
Afrânio Peixoto e Afonso Arinos. Com tempo livre, tendo em vista o recesso
escolar devido à gripe espanhola, dedica-se, também, aos autores estrangeiros,
lendo Walter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola e Dostoievski.
# Seus pais separam-se
em dezembro de 1922. Vão — sua mãe, o irmão e a filha adotiva do casal, Maria,
morar na casa da avó materna. Para ajudar no orçamento doméstico, torna-se
balconista no armazém do tio Americano Lopes. Os tempos difíceis não o separam dos
livros: lê Euclides da Cunha, faz traduções de trechos de escritores ingleses e
franceses e começa a escrever, escondido, seus primeiros textos.
# Toma gosto pela
música lírica, que passa a ouvir na casa de seus tios Catarino e Maria Augusta. Seus primos, Adriana e Rafael, filhos do
casal, seriam os primeiros a ler seus escritos.
# O colega de boticário
e escritor Manoelito de Ornellas envia ao editor da “Revista do Globo”,
em Porto Alegre, os contos “Ladrão de gado” e “A tragédia dum homem gordo”,
onde, aprovadas, foram publicadas.
# Com a falência da
farmácia, em 1930, o autor muda-se para Porto Alegre disposto a viver de seus
escritos. No final do ano é contratado para ocupar o cargo de secretário de
redação da “Revista do Globo”, cargo que ocupa no início do ano seguinte.
# Em 1932, é promovido
a Diretor da “Revista do Globo”, ocasião em que é convidado por Henrique Bertaso, gerente do departamento editorial da “Livraria do Globo”, a
atuar naquela seção, indicando livros para tradução e publicação. Sua obra de
estréia, “Fantoches”, uma coletânea de histórias em sua maior parte na forma de
peças de teatro. Foram vendidos 400 exemplares dos 1.500 publicados. A sobra,
um incêndio queimou.
#Traduz, em 1933,
“Contraponto”, de Aldous Huxley, que só seria editado em 1935. Seu
primeiro romance, “Clarissa”, é lançado com tiragem de 7.000 exemplares.
Seu romance “Música ao longe” o faz ser agraciado com o Prêmio Machado de Assis, da Cia. Editora Nacional, em 1934. No ano
seguinte, nasce sua filha Clarissa. Outro romance, “Caminhos cruzados”, recebe
o Prêmio Fundação Graça Aranha. O autor admite a associação desse
romance a “Contraponto”, de Aldo Huxley, o que faz com que seja mal recebido
pela direita e atice a curiosidade e a vigilância do Departamento de Ordem
Política e Social do Rio Grande do Sul, que chegou a chamá-lo a depor, sob a
acusação de comunismo.
Em 1936, nasce seu
filho Luis Fernando (Verissimo);
# Passa três meses nos
Estados Unidos, a convite do Departamento de Estado americano, em 1941,
proferindo conferências. As impressões dessa temporada estão em seu livro “Gato
preto em campo de neve”. Ele e seu irmão Enio são testemunhas de um suicídio:
uma mulher se atira do alto de um edifício quando conversavam na praça da
Alfândega, em Porto Alegre. Esse acontecimento é aproveitado em seu livro “O
resto é silêncio”.
# No ano seguinte,
publica “O resto é silêncio”, livro que merece críticas pesadas do clero local.
Temendo que a ditadura Vargas viesse a causar-lhe danos e á
sua família, aceita o convite para lecionar Literatura Brasileira na
Universidade da Califórnia feito pelo Departamento de Estado americano. Muda-se
para Berkley com toda a família.
# O Mills College, de Oakland, Califórnia, onde dava aulas de
Literatura e História do Brasil, confere-lhe o título de doutor Honoris Causa, em 1944. É publicado o compêndio “Brazilian Literature: An Outline”, baseado em palestras e cursos
ministrados durante sua estada na Califórnia. Esse livro foi publicado no
Brasil, em 1955, com o título “Breve história da literatura brasileira”.
# “O Arquipélago” é
publicado em 1962, concluindo o projeto de “O tempo e o vento”: “O Continente”,
“O Retrato” e “O Arquipélago”. O volume é considerado uma obra-prima. Visita a
França, Itália e a Grécia.
# O escritor falece
subitamente no dia 28 de novembro de 1975, deixando inacabada a segunda parte
do segundo volume de suas memórias, além de esboços de um romance que se
chamaria “A hora do sétimo anjo”.
# Em 1994, seu filho
Luis Fernando assume a presidência da Associação Cultural Acervo Literário de
Erico Verissimo, entidade encarregada de cuidar de toda a documentação
literária do escritor. “Incidente em Antares”, adaptado por Charles Peixoto e
Nelson Nadotti, com direção de Paulo José e constando de seu elenco Fernanda
Montenegro,e Paulo Betti, é apresentada pela Rede Globo.
O Tempo e o Vento - a sua maior obra, levou 15 anos para ser terminada.
Livro regionalista (como Vidas Secas) da década de 30’, que é
quase realista e aborda temas psicológicos;
#O Continente: A história acontece entre 1745 e 1945, em Porto
Alegre e conta a saga das famílias Terra e Cambará. Um mulher dá a luz a Pedro Missioneiro, que tem um filho com
Ana Terra, o nome do menino é Pedro Terra. Pedro Terra e o Capitão Rodrigo Cambará são personagens famosos
da nossa literatura;
# A publicação de “Um Certo Capitão Rodrigo”pela editora globo. O Retrato: O outro Dr. Rodrigo Cambará: a vida passa e as notícias chegam por meio do telégrafo e dos
jornais. Os personagens são espectadores.
#O Arquipélago: personagens participam da política. Personagens
reais, como Getúlio, aparecem na história.
# Personagens marcantes com homens machistas, mas com mulheres igualmente
fortes e decididas.
O Retrato virou "série" na Globo. O link para a propaganda aqui, óh: http://www.youtube.com/watch?v=SrMsWLnZKtI
Com tanto material que eu trouxe e com tantos trechos que vimos/lemos, a Dama teve muitos exemplos para usar durante a explicação das Orações Subordinadas Adjetivas e Substantivas.
As adjetivas:
Orações adjetivas são aquelas orações que exercem a função de um adjetivo dentro da estrutura da oração principal. Elas são sempre iniciadas por um pronome relativo. e servem para caracterizar algum nome que aparece na estrutura da frase. Há dois tipos de orações adjetivas: as restritivas e as explicativas.
O. S. Adjetivas Restritivas: funcionam como adjuntos adnominais e servem para designar algum elemento da frase. Não pode ser isolada por vírgulas, e restringe, identifica o substantivo ou o pronome a qual se refere.
Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva
- Eles são um dos casais que falaram conosco ontem.
Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva
- Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito.
Suj. + O.S. Adjetiva Restritiva + VI + adj. Adv.
O. S. Adjetivas Explicativas: ao contrário das restritivas, são quase sempre isoladas por vírgulas. Servem para adicionar características ao ser que designam. Sua função é explicar, e funciona estruturalmente como um aposto explicativo.
Exemplo:
- Meu tio, que era advogado prestou serviços ao réu.
Sujeito + O.S. Adj. Explicat. + VTDI + OD + OI
- Eu, que não sou perfeito, á cometi alguns erros graves.Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VTD + OD
- Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito.
Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VI + Adj. Adv.
- A menina quis um sorvete. (período simples)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Temos duas posições na frase anterior em que podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas posições podem aparecer, em um período composto, orações subordinadas substantivas.
Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto).
Sendo assim, notamos que:
- A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta
E ainda em:
- Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;
Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto ou de um complemento nominal.
Portanto podemos ter oração subordinada substantiva de 6 tipos:
1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva
2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.
Exemplos:
- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.
Exemplos:
- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
Exemplos:
- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta
- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
Exemplos:
- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.
Exemplos:
- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva
E é isso! Um super abraço e bons estudos! Ahhhh quem ainda estiver atrasado com as redações,
- Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito.
Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VI + Adj. Adv.
As substantivas:
São orações que exercem a mesma função que um substantivo na estrutura sintática da frase.
Exemplo 1:- A menina quis um sorvete. (período simples)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
um sorvete= objeto direto
Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto).
Sendo assim, notamos que:
- A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta
E ainda em:
- Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;
Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto ou de um complemento nominal.
1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva
Exemplos:
- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.
Exemplos:
- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta
Exemplos:
- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta
- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
Exemplos:
- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.
Exemplos:
- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva
correeee!! Corre que ainda há tempo de recuperar a nota!
Tarci
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