Oi, queridos! A nossa última aula envolveu vários assuntos que, provavelmente, cairão no PAS. Foi uma aula cheia de curiosidades e histórias interessantes. Vamos aos fatos??
A querida Nati começou a aula relembrando um assunto que já estudamos. Ela organizou as orações coordenadas em uma tabela e relembrou por meio de leitura e exercícios. Vamos ao resumo:
Orações Coordenativas
TIPO
SENTIDO
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CONJUNÇÕES
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LOCUÇÕES
CONJ.
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EXEMPLOS
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ADITIVA
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E; nem
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Não
só...,
Mas
também
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- O ladrão fugiu e o policial também.
- Não só estudo, mas também
trabalho todos os dias.
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ADVERSATIVA
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Mas;
porém; todavia; entretanto; contudo; senão
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No
entando;
Não
obstante
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- O ladrão fugiu, mas o policial o prendeu.
- Amo; no entanto, não sou correspondida.
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ALTERNATIVA
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Ou; ou
... ou; ora ... ora; quer ... quer; seja ... seja
|
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-
Ou você estuda, ou nada
entenderá.
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CONCLUSIVA
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Assim;
logo; pois (após o verbo); portanto.
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Por
isso;
Por
conseguinte
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- Eu estudei muito, portanto estou preparada para a
prova.
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EXPLICATIVA
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Que (=
porque); pois (antes do verbo), porque; porquanto
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- Saia, que o professor está pedindo!
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Orações Subordinativas
TIPO
SENTIDO
OU
FUNÇÃO
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CONJUNÇÕES
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LOCUÇÕES CONJ.
|
EXEMPLOS
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CONDICIONAL
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Se;
caso
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Contanto
que; desde que; a menos que; a não ser que
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- Se você for à festa, pode me levar?
- Iremos todos ao cinema, a não ser
que caia uma tempestade.
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CAUSAL
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Porque;
que; como
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Uma vez
que; já que; visto que; desde que
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- Choveu porque fazia muito calor.
- Uma vez que você está doente, não
deve sair de casa.
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COMPARATIVA
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Como;
que; qual
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Mais
(do) que; menos (do) que; assim como; tão ... quanto; tanto ... quanto
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- Ele é tão simpático quanto o irmão.
- Priscila é delicada qual uma flor.
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CONCESSIVA
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Embora;
conquanto
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Ainda
que; mesmo que; apesar de que
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- Embora tenha estudado, não entendi
a teoria.
- Ainda que tivesse estudado, fui mal
na prova.
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CONFORMATIVA
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Como;
conforme; consoante; segundo
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De
acordo com
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- Como lhe disse, nada se fez a
respeito de sua reprovação.
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INTEGRANTE
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Que; se
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- Acho que ele virá.
- Se ele virá, não se sabe.
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FINAL
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Porque
(= para que); que (= para que)
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Para
que; afim de que
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- Estudemos para que possamos
entender.
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CONSECUTIVA
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Que
(depois de tal, tanto, tão, tamanho)
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De modo
que; de forma que; de sorte que
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- Está tão frio, que a água congelou.
- O calor está insuportável, de modo
que algumas pessoas estão passando mal.
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PROPORCIONAL
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À
proporção que; à medida que; ao passo que; quanto mais (menos)
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- À proporção que envelheço, descubro
novidades na vida!
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TEMPORAL
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Quando;
mal; apenas; enquanto
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Logo
que; assim que; antes que; depois que; desde que
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- Quando Luísa chegou, a aula já
havia começado.
- Logo que o avião pousou, caiu uma
tempestade.
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Ela falou também das INTERJEIÇÕES:
Classificação
a) Admiração ou espanto.
b) Advertência.
c) Agradecimento,
d) Ajuda, apelo ou chamamento.
e) Alegria.
f) Alívio.
g) Animação.
h) Aplauso.
i) Condordância.
j) Desejo.
k) Dor.
l) Dúvida, incredulidade.
m) Impaciência ou contrariedade.
n) Pena, comiseração ou lamento.
o) Reprovação ou desacordo.
p) Satisfação.
q) Saudação.
r) Silêncio.
s) Surpresa.
t) Terror, medo.
Finalmente, ela apresentou os numerais:
Bimestre
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Centena
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Centenário
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Decálogo
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Dezena
|
Dístico
|
Dúzia
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Grosa
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Lustro
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Milênio
|
Milheiro, Milhar
|
Novena
|
Par
|
Dupla
|
Quarentena
|
Quarteto
|
Quina
|
Quinquênio
|
Resma
|
Semestre
|
Septênio
|
Sexênio
|
Sextilha
|
Terceto
|
Terno
|
Trezena
|
Triênio
|
Trinca
|
Então, a Natália buscou exemplos em trechos das obras de Graciliano Ramos e de Raquel de Queiroz. Foi lindo! Quando a Natália acabou, a Kátia chegou-chegando para apresentar Gaciliano Ramos para os alunos. Vamos ao resumo (Fonte: blog releituras, com adaptações)
Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas, filho primogênito dos dezesseis que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Viveu sua infância nas cidades de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas e das suas que lhe eram aplicadas por seu pai, o que o fez alimentar, desde cedo, a idéia de que todas as relações humanas são regidas pela violência. Em seu livro autobiográfico "Infância", assim se referia a seus pais: "Um homem sério, de testa larga (...), dentes fortes, queixo rijo, fala tremenda; uma senhora enfezada, agressiva, ranzinza (...), olhos maus que em momentos de cólera se inflamavam com um brilho de loucura".
Em 1894, a família muda-se para Buíque (PE), onde o escritor tem contacto com as primeiras letras.
Em 1904, retornam ao Estado de Alagoas, indo morara em Viçosa. Lá,Graciliano cria um jornalzinho dedicado às crianças, o "Dilúculo". Posteriormente, redige o jornal "Echo Viçosense", que tinha entre seus redatores seu mentor intelectual, Mário Venâncio.
Em 1905 vai para Maceió, onde freqüenta, por pouco tempo, o Colégio Quinze de Março, dirigido pelo professor Agnelo Marques Barbosa.
Com o suicídio de Mário Venâncio, em fevereiro de 1906, o "Echo" deixa de circular. Graciliano publica na revista carioca "O Malho" sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.
Em 1914, embarca para o Rio de Janeiro (RJ) no vapor Itassuoê. Nesse ano e parte do ano seguinte, trabalha como revisor de provas tipográficas nos jornais cariocas "Correio da Manhã", "A Tarde" e "O Século". Colaborando com o "Jornal de Alagoas" e com o fluminense "Paraíba do Sul", sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). Volta a Palmeira dos Índios, em meados de 1915, onde trabalha como jornalista e comerciante. Casa-se com Maria Augusta Ramos.
Sua esposa falece em 1920, deixando quatro filhos menores.
Em 1927, é eleito prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, cargo no qual é empossado em 1928. Ao escrever o seu primeiro relatório ao governador Álvaro Paes, “um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928”, publicado pela Imprensa Oficial de Alagoas em 1929, a verve do escritor se revela ao abordar assuntos rotineiros de uma administração municipal.
Demite-se do cargo de diretor da Imprensa Oficial e volta a Palmeira dos Índios, onde funda urna escola no interior da sacristia da igreja Matriz e inicia os primeiros capítulos do romance São Bernardo.
O ano de 1933 marca o lançamento de seu primeiro livro, "Caetés", que já trazia consigo o pessimismo que marcou sua obra. Esse romance Gracilianovinha escrevendo desde 1925.
No ano seguinte, publica "São Bernardo". Falece seu pai, em Palmeira dos Índios.
Em 1938, publica seu famoso romance "Vidas secas". No ano seguinte é nomeado Inspetor Federal do Ensino Secundário no Rio de Janeiro.
Em abril de 1952, viaja em companhia de sua segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, à Tcheco-Eslováquia e Rússia, onde teve alguns de seus romances traduzidos. Visita, também, a França e Portugal. Ao retornar, em 16 de junho, já enfermo, decide ir a Buenos Aires, Argentina, onde se submete a tratamento de pulmão, em setembro daquele ano. É operado, mas os médicos não lhe dão muito tempo de vida. A passagem de seus sessenta anos é lembrada em sessão solene no salão nobre da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em sessão presidida por Peregrino Júnior, da Academia Brasileira de Letras. Sobre sua obra e sua personalidade falaram Jorge Amado, Peregrino Júnior, Miécio Tati, Heraldo Bruno, José Lins do Rego e outros. Em seu nome, falou sua filha Clara Ramos.
No janeiro ano seguinte, 1953, é internado na Casa de Saúde e Maternidade S. Vitor, onde vem a falecer, vitimado pelo câncer, no dia 20 de março, às 5:35 horas de uma sexta-feira. É publicado o livro "Memórias do cárcere", que Graciliano não chegou a concluir, tendo ficado sem o capítulo final.
Quando a nossa querida Kátia terminou de falar da vida desse autor, ela nos apresentou o enredo da obra São Bernardo e da obra Vidas Secas, os dois romances mais conhecidos de Graciliano. (fonte: site Vestibular UOL
São Bernardo é narrado em primeira pessoa e compõe em tom confessional o retrato de Paulo Honório, um fazendeiro inculto e embrutecido, amargo e solitário que, aos 50 anos e diante de uma vida estagnada, decide escrever sua autobiografia.
Paulo tenta, a princípio, obter a ajuda de amigos que conheçam melhor a arte da escrita, mas o desentendimento quanto ao tom e ao estilo o levam a assumir a narrativa. Sua intenção não é a de compor um elogio ou um retrato favorável a si mesmo, mas a de repassar e entender a própria vida, buscando o sentido de uma existência frustrada, que se revela vazia após o suicídio de sua jovem esposa, Madalena.
De origem humilde, Paulo Honório foi um homem enérgico e empreendedor, que orientou a vida para conquistas, obtidas - como a fazenda "São Bernardo" - muitas vezes com manobras inescrupulosas. Sua trajetória de ascensão social foi a de um lutador que sobreviveu ao sertão e soube se servir de "bons negócios". Foi também como "bom negócio" que ele viu seu casamento com Madalena, professora pobre e idealista, "mulher instruída" capaz de lhe dar um bom herdeiro.
Porém, o espírito benévolo da esposa, sempre solidária com os empregados da fazenda, choca-se frontalmente com os métodos brutais do marido, que chega a suspeitá-la de "comunista", "subversiva" e "adúltera". O filho que tem recebe por fim o desamor do pai.
Mais do que uma obra de denúncia social, São Bernardo é um grande romance sobre a dúvida e o ciúme, que se filia diretamente ao Dom Casmurro de Machado de Assis. Assim, deve-se ler a ruína da relação de Paulo Honório e Madalena tendo-se em mente Bentinho e Capitu.
Vidas Secas:
A história em Vidas Secas começa com a fuga de uma família nordestina fugindo da seca do sertão. Fabiano, o pai da família, é um vaqueiro com dificuldade de se expressar. Não tem aspirações nem esperanças de vida. Sinhá Vitória é a mãe, é mais "madura" do que seu marido Fabiano, também não se conforma com sua situação miserável, e sonha com uma cama de ouro como a de Tomás de Bolandeira. Os dois filhos e a cadela Baleia acabam por concluir essa família.
O menino mais novo sonha ser como o pai, já o mais velho desejava a presença de um amigo, conformando-se assim com a presença de sua cadela Baleia, a qual portava-se não como um animal, mas sim tratada com um ente e ajudava Fabiano e sua família a suportar as péssimas condições.
Depois de muito caminhar a família chega a uma fazenda abandonada, onde acabam ficando. Após de um curto período de chuva o dono da fazenda retorna e contrata Fabiano como seu vaqueiro.
Fabiano vai a venda comprar mantimentos e lá se põem a beber. Aparece um policial que Fabiano chama de Soldado Amarelo, que o convida para jogar baralho com os outros. O jogo acontece e numa desavença com o Soldado Amarelo, Fabiano é preso maltratado e humilhado, aumentando assim sua insatisfação com o mundo e com sua própria condição de homem selvagem do campo.
Fabiano é solto e continuando assim sua vida na fazenda. Sinhá Vitória desconfia que o patrão de Fabiano estaria roubando nas contas do salário do marido. A família participa da festa de Natal da cidade onde se sentem humilhados por diversos "patrões" e "Soldados Amarelos". Baleia fica doente e Fabiano a sacrifica.
Não satisfeito e sentindo-se prejudicado com o patrão, Fabiano resolve conversar com seu patrão, este que ameaça despejar Fabiano da fazenda. Fabiano tenta esquecer o assunto e acaba ficando muito indignado. Na voltada venda Fabiano encontra o Soldado Amarelo perdido no mato. Fabiano pensa em matar o Soldado Amarelo, porém sentindo-se fraco e impossibilitado, acaba ajudando o soldado a voltar para a cidade.
A seca atinge a fazenda e faz com que toda a família fuja novamente, só que desta vez, todos vão para o Sul, em busca da cidade grande, sem destino e sem esperança de vida.
Depois que a Kátia nos apresentou tudo isso, a Natália voltou e nos trouxe dois conteúdo que, provavelmente, cairão no PAS. O Túmulo da Família Moreira em São Paulo, o mais velho da região, com dados registros e lápides!
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Túmulo da Família Moreira |
Alma Mahler, começou com Gustav Klimt (que lhe terá roubado o primeiro beijo) e depois não mais parou de consumir a vida de grandes vultos culturais da primeira metade do século XX: contraiu matrimônio com Gustav Mahler mas, até à morte deste em 1911, não se cansou de o trair com Walter Gropius e Oscar Kokoschka; e, depois, casou ainda, sucessivamente, com o mesmo Gropius e com o poeta Franz Werfel. O caso de Kokoschka foi, talvez, o mais perturbador de todos. Para atenuar as dores da perda da sua amante e amada, mandou fabricar uma boneca que reproduzia os mais ínfimos detalhes da anatomia de Alma. E, assim, durante um certo período, até ao teatro a boneca passou a acompanhá-lo e, quando por alguma razão tal não era possível, confiava-a aos cuidados de uma empregada que contratou expressamente para o efeito. Ela definia seu relacionamento com Kokoschka como “uma única e violenta batalha amorosa”, Kokoschka retrata o símbolo da guerra dos sexos, que ele dizia estar predeterminada pelo destino.
- Pintor Expressionista:
deformações e tragicidade, usa da técnica cromática em suas obras; seus
primeiros quadros eram de cores naturais e linhas delicadas, mas aos poucos
adquiriram mais vigor; pintava paisagens e buscava criar sua individualidade
artística, por exemplo usando lápis coloridos para pintar.
"O que sabeis vós, humanos imbecis, de meus momentos de
felicidade... com garras de aço construí meu ninho... cada gênio foi o ramo de
palha certo... a presa para meu ninho...!” (Alma Mahler)
Em sua homenagem, a obra A Noiva do Vento (que, na expressão alemã original, significa também “remoinho de vento”
ou “furacão”) foi pintada em 1914. Nela, a angústia e descontrole de Kokoschka
são bem visíveis: no traço febril do pincel, no corpo quase transformado em
esqueleto, no olhar resignado das órbitas cavadas, nas mãos encarquilhadas e
tolhidas pelo medo de já não saber ou não conseguir agarrar aquele corpo amado e
no tal, “remoinho” ou “furacão”, a que sua lucidez e equilíbrio sucumbem. Em
contraste com a derrota que se anuncia na expressão do homem, a mulher dorme
imperturbável, com a serenidade da “femme fatale” que acabou de fazer mais uma
vítima, de subjugar mais um exemplar da espécie masculina.
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Noiva Do Vento – Oskar Kokoschka
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É isso, queridos amigos!! As fotos estão no FB e essa sexta tem aula, hein?! Todos estão convidados!! Beijos, ~T.