sexta-feira, 1 de junho de 2012

01/06- Forró, Nordeste e Camila

Eita, mistura arretada de boa, essa da última sexta!! Nem preciso falar, que misturar o forró de Luíz Gonzaga, mais os relatos porretas de Raquel de Queiroz, mais a subordinação de algumas orações nas obras dos dois e mais a Camila, deu foi muito certo, bichinhos!!

Então, simbora é começar logo pelo começo, sim?!

A dona Kátia nos apresentou a obra riquíssima de Luíz Gonzaga. [E aqui vai nosso breve resumo. Sim, você precisa vir às aulas, oxente!] Quem não conhece a letra de Asa Branca? (...) Quando olhei a terra ardendo/ na fogueira de São Joãoooooooo/ lá lá lá láááááá (...) Pois é! É dele... Deixa contar dele para vocês....

Pensem, num cabra bonito, esse moço Luiz Gonzaga!

Pensem em um moço animado, que nasceu em Exu em 13 de dezembro de 1912 e faleceu em 12 de agosto de 1989, no Recife. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival CaymmiGilberto GilRaul SeixasCaetano Veloso, entre outros. Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Santana. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto TeixeiraAntes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com ela, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurcaDança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira. Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa. Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e sepultado em Exu. 

Ahhhh e como é centenário dele, um grupo aqui de Brasília está fazendo um espetáculo maravilhoso. Fica a dica para vocês:

Dia 05/06 (terça-feira) estréia do SHOW CÊNICO-MUSICAL: VOZES DA SECA - UMA HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA!
20:30h, no Teatro Sesc Garagem (913 sul)!


Ingressos já a venda com artistas do elenco! Ingresso na hora, na bilheteria do teatro. (R$ 20,00 e R$ 10,00)

Este ano, estamos comemorando o centenário de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, brindando com esse delicioso espetáculo.As músicas são do próprio e são maravilhosamente gostosas. Relatam uma cultura genuinamente brasileira que transborda, reflete e faz luzir, até hoje. O elenco é composto por três solistas (Patrícia Tavares, Carol Senna e Hugo Coêlho) e um grupo feminino de oito vozes (Amanda, Cecília Queiroz, Clara Telles, Helena Augusta, Júlia dos Anjos, Luísa Lopes, Victória Dornelles e Yvna Felice), acompanhados por um espetacular trio regional de acordeão(Marcos Faria), percussão (zabumba - Rafael dos Santos) e um triângulo arretado!
Está ficando lindo!

Convite da Clara Telles, do Grupo Letras UnB. 
Não percam! (;



Luiz Gonzaga deu voz a um povo alegre e sofrido, os nordestinos, e é lembrado por muito deles com carinho até hoje. Porém, Luíz Gonzaga não foi o único a narrar a vida nordestina.  Uma talentosa mulher fez história nesse mesmo segmento: a cearense Raquel de Queiroz.

Ela foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras!

Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza (que nem eu, Tarciana!) - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor  de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época. Em 1913, voltam a Fortaleza, face à nomeação de seu pai para o cargo de promotor. Após um ano no cargo, ele pede demissão e vai lecionar Geografia no Liceu. Dedica-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar. As cinco anos a escritora leu "Ubirajara", de José de Alencar, "obviamente sem entender nada", como gosta de frisar. Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917 transfere-se com sua família para o Rio de Janeiro, fato esse que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de seu livro de estréia, "O Quinze". Logo depois da chegada, em novembro, mudam-se para Belém do Pará, onde residem por dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade. Sua formação escolar pára aí. Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses. O constante ler estimula os primeiros escritos. Envergonhada, não mostrava seus textos a ninguém. Fugindo da SECA com a família, Raquel vai para a capital e passa a ser colaboradora de um jornal. Submetida a rígido tratamento de saúde, em 1930, face a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a autora se vê obrigada a fazer repouso e resolve escrever "um livro sobre a seca". "O Quinze" — romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca — é mostrado aos pais, que decidem "emprestar" o dinheiro para sua edição, que é publicada em agosto com uma tiragem de mil exemplares. Diante da reação reticente dos críticos cearenses, remete o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, sendo elogiado por Augusto Frederico Schmidt e Mário de Andrade. O livro logo transformaria Rachelnuma personalidade literária. Com o dinheiro da venda dos exemplares, a escritora "paga" o empréstimo dos pais. Raquel foi, também, fichada como comunista, por apoiar o regime socialista em vários textos que escreveu e em sua participação na fundação do PC Cearense. O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza. O presidente da República, Jânio Quadros, a convida para ocupar o cargo de ministra da Educação, que é recusado. O golpe militar de 1964 teve em Rachel uma colaboradora, que "conspirou" a favor da deposição do presidente João Goulart. Em 1977, por 23 votos a 15, e um em branco, Rachel de Queiroz vence o jurista Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda e torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. A eleição acontece no dia 04 de agosto e a posse, em 04 de novembro.  Ocupa a cadeira número 5, fundada por Raimundo Correia, tendo como patrono Bernardo Guimarães e ocupada sucessivamente pelo médico Oswaldo Cruz, o poeta Aluísio de Castro e o jurista, crítico e jornalista Cândido Mota Filho.

Com o Tema "Vozes do Nordeste" em curso, a Dama-linda, aproveitou e revisou as orações subordinadas Substantivas e Adjetivas dentro da obra dos dois autores. Deixa eu colocar um resumo aqui, sim?! No final, vocês encontrarão as questões que ela passou (com gabarito)! 

Orações Subordinadas Substantivas
São orações que exercem a mesma função que um substantivo, na estrutura sintática da frase.
Exemplo 1:
A menina quis um sorvete. (período simples)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = objeto direto;
Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto). Temos duas posições na frase anterior em que podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas posições podem aparecer, em um período composto, orações subordinadas substantivas. 

Sendo assim, notamos que:
A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta

E ainda em:
Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;
Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto e de um complemento nominal.
Portanto podemos ter oração subordinada substantiva de 6 tipos:

1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.
Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva
- É necessário que você compareça à reunião.
VL + predicat. O. S. S. Subjetiva
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva
- Foi confirmado que o exame deu positivo.
Voz passiva O. S. S. Subjetiva
2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.
Exemplos:
- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa

3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.
Exemplos:
- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta
- Os alunos pediram que a prova fosse adiada.
Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
Exemplos:
- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta
- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta

5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
Exemplos:
- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.

6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.
Exemplos:
- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva


 b) Orações Subordinadas Adjetivas
- Sintáticamente não são necessárias, mas semânticamente podem ser:
b1. Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
- Ela é a mulher [que eu escolhi para esposa.] > Or. Sub. Adj. Restritiva
- O bolo [feito pela minha mãe] estava maravilhoso.> Or. Sub. Adj. Restr. Reduzida de Particípio
b2. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
- O brasileiro, [que é considerado um povo tão feliz], paga altos impostos.> Or. Sub. Adj. Explicativa.
- Aquele é meu filho único, [amado por toda a família.]> Or. Sub. Adj. Expl. Reduzida de Particípio.

# Dica – Nas orações explicativas, dependendo da pontuação que se usa, há uma intenção diferente:
 , … , > informação a mais
 - … - > informação necessária
 ( … ) > a coisa mais importante do texto – essencial. 

Exercício (+ gabarito): Classifique as orações sublinhadas:

a)        É siná que o amor
Já chegou no coração (Luiz Gonzaga)
O. Sub. Subst. Subjetiva

b)        "Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Subst. Apositiva

c)        Inhor sim... Eu também, assim que olhei pra vosmecê, disse logo comigoeste só pode ser o compadre Luís Bezerra... Mas pensei que não se lembrava mais de mim... (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Subst. Apositiva Reduzida de Infinitivo (não apresenta a conjunção ‘que’)

d)        Um deles não conseguira apurar nada. O outro contou que o menino tinha sido visto na véspera de noite, num rancho de comboieiros de cachaça. (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Subst. Objetiva Direta

e)        E agora, sentados, juntos, apertados, os três meninos que restavam muito agarrados a eles, abrindo os olhos de espanto à confusão de gente que se aglomerava no carro sujo, cuspido, fumacento - com as roupas brancas lavadas contrastando esquisitamente com a espessa sujeira dos corpos - Cordulina e o marido sentiram o trem apitar e sair correndo, e viram sumir a casa branca com o alpendre do lado, onde o compadre Luís Bezerra, em pé, de mãos nos bolsos, fumava o seu cachimbo. (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Adj. Restritiva

f)         Chico Bento olhava a multidão que formigava ao seu redor. (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Adj. Restritiva (“multidão” é um termo generalizante, mas a oração não está separada da principal por vírgulas, dando a entender que está restringindo o termo “multidão” de outras). – mesmo caso do termo “a gente” na questão anterior.

g)        E estendendo a vista até muito longe, até aos limites do Campo de Concentração, onde os fogos luziam mais espalhados, o vaqueiro sacudiu na boca uma mancheia de farinha que lhe oferecia a mulher e, procurando quebrar entre os dedos um canto de rapadura, murmurou de certo modo consolado: Posso muito bem morrer aqui; mas pelo menos não morro sozinho... (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Adj. Restritiva
Or. Sub. Subst. Apositiva

h)        Agora, que já tinha um serviço, João Miguel passava parte do dia fazendo longas tranças de palha, ao lado do milagreiro, que se sentava à soleira da porta, esculpindo os seus pedaços de anatomia. (Raquel de Queiroz)
Or. Sub. Adj. Explicativa

i)            A sensação angustiosa de espera, que tanto o martirizara nos primeiros dias de prisão, ia-se aos poucos abrandando.

Or. Sub. Adj. Explicativa

j)         Imaginara, no começo, que, ali, preso, tudo conspiraria para o comprometer, para o desgraçar, para o prender mais. (Raquel de Queiroz)
Or. Subo. Subst. Objetiva Direta

k)        Eu já dancei balancê
Xamego, samba e xerém
Mas o baião tem um quê
Que as outras danças não têm  (Luiz Gonzaga)
Or. Sub. Subst. Restritiva

l)         Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver (Luiz Gonzaga)
Or. Sub. Adj. Restritiva (interpretação: não quer mais qualquer amor ou qualquer xodó, mas um amor e xodó que realmente acabem com o seu sofrer e lhe traga alegria).
Se fosse Explicativa a interpretação seria que ele não tem amor nenhum e nem xodó, e, quando tiver, então acabará seu sofrer e terá alegria.

m)       Quem não sabe o que é xamego pede pra vovó
Que já tem noventa anos e ainda quer xodó
E reclama noite e dia por viver tão só  (Luiz Gonzaga)
Or. Sub. Adj. Explicativa (Na minha interpretação, ele fala de uma vó específica, não havendo outras para se restringir delas. Sendo letra de música, não está pontuado com vírgulas).

n)        Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração
Or. Sub. Adj. Explicativa Reduzida de Gerúndio

                           Dâmaris   

Tenho que lembrá-los que isso aí foi uma REVISÃO. As aulas completinhas desse conteúdo estão aqui no blog também. É só vocês darem uma olhada, ok? Isso... aproveitem e leiam tudo que já publicamos até hoje! Vocês vão se divertir baldes!

E da série aniversários surpresa: Camila Varela teve o seu (alguns dias antes, fato!), mas foi lindo!! Muito obrigada, meninos! A gente conseguiu, pela primeira vez, deixar a Camila sem palavras e super super super feliz!!! 

Olha a nossa turma aí!! E ainda faltaram os alunos novatos!!!

Fico lhynda e morena por aqui! Essa semana voltarei com um post especial sobre as redações de todos vocês... Lembrando que a gente tem corrigido mais redação do que o nosso tempo livre! ;) E isso não é bom, isso é ÓTIMO!! Todos os 3's anos estão envolvidos e quase todo mundo já está com nota!! Parabéns, galera!! Quem já recebeu a correção, por favor, reescreva (com muita atenção para as considerações que nós fizemos) e nos entregue a 2 versão, ok? 

Redações do 3A! Arriéguaquantacoisa!


Deixo a cara de surpresa da Rasta para vocês [e a foto das gostosuras que lanchamos na sexta. Obrigada Niki, Vanessa, Nathi (esqueci alguém?) por terem feito tudo para a gente!]

Feliz aniversário, Camila!! A gente gosta de vocês litros! rsrs

Beijos CULT da Tarci!!

PS: As outras fotos estão na página do Facebook! ;)





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